Crônica do deserto particular


Um poema de Alberto da Cunha Melo

Poema nenhum, nunca mais,
será um acontecimento:
escrevemos cada vez mais
para um mundo cada vez menos,

para esse público dos ermos
composto apenas de nós mesmos
uns joões batistas a pregar
para as dobras de suas túnicas

seu deserto particular,
ou cães latindo, noite e dia,
dentro de uma casa vazia.

Foi o que deflagrou pensar naqueles períodos conhecidos como de deserto espiritual (ou deserto de criatividade). Daí o mote para a “Crônica do deserto particular”.
Clique na figura para lê-la.
Destarte 23 MAIO 2018.PNG

Publicidade

Deixe uma resposta

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.