Quase uma legenda: minhas amadas árvores.
Um dia compramos um terreno, minha mulher e eu. Lá havia sete árvores.
Planejamos e projetamos tudo para que nenhuma fosse sacrificada.
Do projeto ao acabamento, às árvores prestamos homenagem e respeito.
Mantivemos as sete – uma delas engastada no beiral da garagem improvisada, pois garagem não havia.
Um dia, nos mudamos.
O cidadão que a nossa casa comprara, mandou meter a serra-elétrica nas copas frondosas e a tudo destruiu.
Mudança feita, abraçamo-nos às árvores do novo território. Onde há esse tamburil centenário, abraço-me à terra que nos é dada. Felizes, minha mulher e eu; genros e filhas e netos. Um caloroso abraço que não cessa de me dar alegria.
Um dia quem sabe o cidadão irá sentir falta de uma boa sombra e vai lembrar do que fez….
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Amiga VILMA.
Obrigado por voltar ao blog e pelo comentário.
DE FATO, o cidadão vendeu a casa, onde estive depois de decepadas as árvores (e outras folhagens) e se foi, pela vida afora.
E dele não sei onde mais está espalhando sua fúria anti-sombra, anti-árvores…
Abraço fraterno,
Beto.
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