“Para o poeta de Anunciação e Encontro de Mira-Celi, existe a
possibilidade de progresso na história– onde se distingue um plano de
perdição (identificado com as noções de pecado, queda, traição) e um
plano de redenção (identificado com as noções de ascese e de passagem
das trevas para a luz).”
Maria da Conceição Paranhos, em “Os Reinos de Jorge de Lima“.
O Poema 25: transcrição no link abaixo: http://www.algumapoesia.com.br/poesia/poesianet015.htm
Da leitura de Marco Lucchesi, retiro o que há de mais relevante que foi o que já havia de longe notado entre Georges Bernanos e Lima, que é uma referência a um texto de Luiz Santa Cruz:
“Luís Santa Cruz foi quem mais insistiu em compreender que as etapas de Jorge de Lima dependiam de uma poderosa unidade, como soube demonstrar com argumentos decisivos:
“tanto na obra poética de Jorge de Lima, como em toda a sua criação literária, a palavra-chave que nos permite com ela devassar o segredo e o elo misterioso de sua cadeia criadora, é a mesma da obra de Georges Bernanos: a palavra ‘Infância’.”