O que estou fazendo aqui?
SÃO PAULO, 08 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 19:16 POR OLAVO DE CARVALHO.
I. De todos os bens humanos, a inteligência –e inteligência não quer dizer senão consciência –se distingue dos demais por um traço distintivo peculiar: quanto mais a perdemos, menos damos pela sua falta.
Aí as mais óbvias conexões de causa e efeito se tornam um mistério inacessível, um segredo esotérico impensável. A conduta desencontrada e absurda torna-se, então, a norma geral.
(…)
II. O que neste país se chama de “debate político” é de uma miséria intelectual indescritível, que por si só já fornece a explicação suficiente do fracasso nacional em todos os domínios – economia, segurança pública, justiça, educação, saúde, relações internacionais etc.
Digo isso porque a intelectualidade falante demarca a envergadura e a altitude máximas da consciência de um povo. Sua incapacidade e sua baixeza, que venho documentando desde os tempos do Imbecil Coletivo (1996), mas que depois dessa época vieram saltando do alarmante ao calamitoso e daí ao catastrófico e ao infernal, refletem-se na degradação mental e moral da população inteira.
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