Sob a proteção de Santo Elígio, posto o texto abaixo, recomendando a leitura do livrinho de Richard Fletcher. Motivado pelo desejo de entender os ‘primos’ ismaelitas, cheguei até Fletcher. Já estou lendo em inglês o segundo livro deste historiador britânico, sobre a Conversão da Europa. Se um diálogo entre essas duas religiões (e culturas) – o Cristianismo e o Islã – sem falar nos nosso irmãos Judeus (o 3o. e mais antigo monoteísmo) for possível, isto necessariamente passa por entendermos as histórias (e estórias) de nossas conquistas e de nossos fracassos. Um Santo Tomás relendo Averróis e Avicena é lição que não pode deixar de ecoar em nosso ouvidos católicos. Ah, e porque Santo Elígio (Elói)?
– “Em 1484, exatamente quando a guerra por Granada tomava impulso, ferreiros cristãos e muçulmanos de Segóvia se reuniram para fundar uma confraria ou associação denominada Santo Elígio, em homenagem ao santo padroeiro dos que trabalham com metal, dedicada à Virgem Maria e a todos os santos da corte do céu”. (p.187, ref. abaixo).
Boa leitura!
Goodreads Link.
Pingback: Diálogo entre cristãos e islamitas (II) ou: construindo pontes de amizade | Adalberto de Queiroz