Mártires cristãos do Séc. xxi

DILETOS AMIGOS: Se cada século tem sua insígnia, a do século xxi há de se escrever com o sinete em brasa do Terror. HORROR é a sua face visível, cruel séc. xxi. O Islã e sua face escondida, os maometanos e sua bandeira em negro contra a civilização ocidental, eis o que estes dezesseis anos do século desenharam para o mundo globalizado (e inseguro;  governado centralizadamente e desgovernado por entreguistas ocidentais e “multiculturalistas”: a derrota de um projeto de Nação vs.  a UE…

PadreJacquesHamel+VitimaFrança2016

A Europa assiste a todo o desvario imposto pelos terroristas islâmicos, sem exercer seu papel de continente e sua liderança fundamental ao Cristianismo.

A substituição de populações, com a invasão dos maometanos no continente europeu esfacela valores e destrói a cultura e os hábitos judaico-cristãos, bem como desvirtua os valores da democracia da fantasiosa União Européia – por sobre os Estados-Nações paira um governo central entreguista e alheio ao drama diário dos pequenos burgos. Estas pequenas comunidades, marcos da origem da fundação se expõem à barbárie do imigrante-invasor e se vêem vítimas das concessões de benesses e da leniência da Justiça central de seus governos.

O Islã mostra a cada dia sua incapacidade de convivência pacífica com as populações que aceitaram seus membros – integração é palavra impossível ao maometano do séc. XXI. Se é impossível manter-se uma Igreja Católica em Bagdad – sem que seja esta comunidade vítima diária do ataque do terror – agora, já isso não basta! Atacam-nos – os cristãos – em nosso próprio solo: a terra de São Bento. Saint-Etienne-du-Rouvray, bem perto da sagrada Rouen (mesma diocese) de Flaubert torna-se o símbolo da agressão por dentro. Um jovem imigrante fugitivo da polícia, aos 19 anos, invade uma igreja e degola o pároco em plena celebração da Eucaristia…

HOJE, 27 de julho de 2016, foi um dia de luto.
Resolvi, agora, depois de longa insônia e muita reflexão registrar minha revolta pessoal e minha tristeza com a ação deletéria de terroristas islâmicos, perpetrada dentro de uma Igreja católica em uma pequena comunidade francesa. Eu protesto. Eu acuso os islamitas e os colaboracionistas franceses de um ato hediondo.

Estou estarrecido, mas não inativo; e aqui grito ao mundo minha revolta, neste pequeno espaço – espécie de diário em que nem sempre as notas são públicas. Se todos os cristãos que hoje rezaram pela alma de Frère Jacques HAMEL assim o fizessem, as autoridades que colaboram com a substituição da população e dos costumes da “France Catolique” e ocidental, facilitando a islamização seriam calados e sua ação deletéria deter-se-ia na fúria e na revolta dos cristãos.

Mas não, por ora, o que vimos foi uma morte estúpida. O brutal assassinato (redundância, como se todos não o fossem!) do padre JACQUES HAMEL, perpretado por jovens terroristas no momento mesmo em que o sacertode celebrava uma missa em Saint-Etienne-du-Vouvray…pequena comunidade da Diocese de Rouen.

EU acuso os que nos permitiram chegar ao limite da barbárie e das insanidades do terror na abençoada France Catholique, na terra de São Bento, fundador da Europa.

Neste ano 16 do século já assistimos estarrecidos à espetacularização dos atos mais vis. Decapitados, enjaulados, queimados, estruprado(a)s, jogados de edifícios, ocidentais ou cristãos não ocidentais (mas aliados do Ocidente ou apenas considerados infiéis ao Islam) vêem-se (vemo-nos) sob a ameaça do Terror em todas as províncias em que a Besta atua. A menos de 12 dias do massacre de Nice, a quase um semestre do ataque à Paris mundana das casas noturnas – odiadas pelo rigor publicano do maometano.

Das façanhas malsãs do Boko Haram dizimando vilas inteiras na África, até o estupro coletivo; da tortura dos gays que são atirados do alto de prédios em ruínas, ao sequestro coletivo de jovens virgens que são violentadas; daí, como se limite não houvesse  para a barbárie maometana, até a explosão literal (mulheres-bombas) e a mutilação sexual de mulheres em uma casa noturna em Paris -; tudo assustadoramente tornou-se “esperado” a cada dia nesta quadra do tempo do Mal.

Diz o jornal La Croix que o assassino de Frère Jacques era registrado na justiça por ações preliminares a essa.

O horror em série se segue à carnificina de Nice, ao sul da França, ocorrida há passados 12 dias… O horror, diz o La Croix, agora ganha nova face, com o assassinato de Padre Jacques Hamel. Um jovem que agindo isoladamente na verdade seguia os propósitos de morte e crueldade do Estado Islâmico – ou acrônimo do árabe Daech (en arabe داعش, Dāʿiš [ˈdaːʕiʃ ], em inglês Daesh,em francês Daech) – cuja missão é destruir a civilização judaico-cristã ocidental. O jovem assassino teve desde os seis anos de idade todas as benesses que a cidadania francesa (e européia) concede a milhares de imigrantes. Com o dinheiro dos impostos de milhões de contribuintes, pequenos marginais são criados e mantidos, alimentados e capacitados, enviados para chreches públicas, usam o serviço de saúde física (e no caso do pequeno marginal de saúde mental) da França e pisa em seus valores ocidentais, burlando todas as regras (e desfazendo da etiqueta milenar de convivência) da comunidade que os acolheu.

Adel K…  nasceu em segunda geração de imigrantes, em 25 de março de 1997, portanto, com direito à cidadania e recebia os direitos do “imposto-da-braguilha”, isto é, transitar livremente pela Europa, como o fez recentemente (2015), passando por fronteiras em direção à Síria, depois de ter usado os recursos da internet para aderir aos radicais do Daech. Transitou pela Alemanha, utilizando-se dos documentos de identidade de um irmão e foi preso pela polícia local. Um mês mais tarde, foi fichado na Turquia, aonde chegou com documentação de um primo, de onde foi repatriado à França.

Aí veio o papel da Justiça do colaboracionismo de substituição das populações. Soltar os marginais que são presos pela polícia – sob argumentos os mais frágeis possíveis, em que se ressalta a leniência com os “pobres adolescentes” não integrados. Algo como dizer: o padre é o responsável por ter sido degolado: “quem mandou ir rezar missa sem segurança às 7h da manhã, sem autorização do deliquente de 19 anos e desintegrado, pobre deliquente, pelo welfare state francês…” oh, o mal-entendido, a raiva de si mesmo que nutrem os europeus bem-nutridos do estado-do-bem-estar-social dos dias atuais…

O Juiz que interpelou o deliquente decidiu dar mais chances ao marginal Adel K, que agora aparece para o mundo como mais um herói do Estado Islâmico (ou Daech), tendo assassinado o vigário local.  O marginal usava uma tornozeleira eletrônica, mas segundo diversas fontes francesas, o país em processo de suicídio como Nação cristã-ocidental, não vela pelos seus contribuintes e deixa à solta os Adel K Muhamads da vida – todos se fartando da prosperidade e da acolhida francesa para esfaquear-lhes pelas costas – ou pelo pescoço, como o fez literalmente o assassino mirim Adel K. tentando pela enésima vez subir de posto na hierarquia da barbárie do século xxi – o EI, ou Daech.  O procurador François Moulen, da justiça francesa que esse tipo de ator da anti-história tem como característica ‘repetir’ as tentativas – à descoberta do poder público que é leniente e conivente com a barbárie.

Abra o leitor um livro – corte para cena do romance “Sangue na Neve” de Georges Simenon, publicado ali pela altura da II Guerra Mundial, faça um corte para cena de Sangue na Neve, de Georges Simenon.

No mais cruel de seus romances, o belga Georges Simenon mostra em “Sangue na Neve” um delinquente juvenil – feito Adel K. Do romance diz-nos o crítico Otto Maria Carpeaux que “ponderando bem as palavras, considero esse romance como um dos poucos que darão testemunho da nossa época”. A história de Frank e sua perdição pelo Mal – pelo demônio da violência gratuita e irracional – é similar à história de Adel K. “O mundo silencioso, escuro. Tudo preto [como na bandeira do Estado Islâmico] – eis o ambiente próprio do Mal.” O mesmo mundo em que “até a neve branca, nas ruas, parece suja…” (Carpeaux) repete-se com Adel K e a violência islâmica da qual é um símbolo: até os panos do altar violado parecem sujos…A mesma torpe violência que faz da cidade imaginada de Simenon “uma cidade ocupada pelo Diabo” é a visão similar que se tem da Europa desta mirada do 16o. ano de um século doloroso e cruel. Um continente ocupado pelo Diabo…

Eis um episódio que poderia ser mote para uma nova história a ser contada antes que os maometanos destruam as bibliotecas e monumentos, depois de degolar nossos intelectuais e sacerdotes – o Diabo no meio do redemoinho europeu do entreguismo e do colaboracionismo com a  nova invasão islâmica da Europa.

Entretanto, a cada novo episódio de violência parece-nos que, dessa feita, a bestialidade chegou aos limites do imaginável; até a próxima agressào… Supõe-se que uma igreja (ou uma mesquita, uma sinagoga) tenha como pré-requisito ser o espaço da acolhida fraterna e da não-agressão. Daí porque a saudação que o vigário pede aos presentes é que ofereçam uns aos outros a paz de Cristo!

O padre Jacques Hamel, nascido em 1930, estava celebrando o mistério de Cristo – a páscoa sagrada que representa a Missa Católica – reviver o sacrifício do Cristo, rememorar suas (Dele) dores sofridas no Calvário para salvação e libertação dos nosso pecados. A essência da mensagem do Cristo é a mensagem da Paz. E foi vítima de um cruel delinquente juvenil islâmico, a imagem do mimado filho da segunda geração de imigrantes que usa o welfare state (as benesses do “Estado do bem-estar social) para perpretar o Mal, disseminar a Morte e a violência.

Foi com esse propósito pacífico e em busca eterna do Sagrado que o idoso sacerdote executava sua missão. Eram por volta de 7 horas da manhã, quando em meio à liturgia, dois jovens já fichados pela polícia francesa (e colocados em liberdade pela Justiça) portando facas e simulando possuir bombas corporais ameaçaram o vigário e a sua pequena comunidade.

Os panos ainda carregados do sangue do Sacerdote e de outros dois feridos deverão ser o registro deste martírio do Séc. XXI. Haveremos todos de rezar e buscar o perdão, mas não é improvável que devamos também pensar em defender a Fé Católica e os valores da Europa e da democracia ocidental  com ações mais firmes de vigilância, da ação preventiva (em que as polícias de França e Bélgica parecem inermes!) e de contra-ataque ao Terror. Dias antes um ex-líder francês houvera dito (profetizado): ou reagimos logo ou seremos derrotados em nossa própria casa. “Eles ou nós” – é a sentença que parece premeditada na guerra contra o Terror.

Deixo-vos, leitores, consternado com o estado de coisas da Europa. Por favor, vejam esta palestra de Renaud Camus, autor do livro França: suicídio de uma Nação, para entender melhor o estado-de-coisas que substitui o estado-de-direito e o valoroso cenário de Pax Européia hoje desconcertado e posto fora do lugar pela mão do imigrante delinquente.
A questão vital que aqui se coloca é dizer NÃO à substituição de população que o governo central da Europa deixa acontecer – que a invasão islâmica seja “não violenta” – sob um véu admissível de “integração” e tolerância…Isso não poderia senão dar lugar ao oportunismo maometano e a ocupação destrutiva e a conquista do território europeu e a destruição lenta e corrosiva da cultura ocidental.
À suivre.

==========

“LA FIERTÉ CONTRE LA REPETANCE”
– plutôt: “De l’Honneur et de la Haïne de Soi (sentiment de culpabilité)”
Conferência de Renaud CAMUS no Colloque Iliade “Face à l’assaut migratoire, le réveil de la conscience européenne”

clique no link para assistir ao vídeo (32’00):
https://youtu.be/MRuTR8DV6cI?t=1m11s

 

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Diálogo entre cristãos e islamitas (II) ou: construindo pontes de amizade

Ainda sob a proteção de Santo Elígio, continuo o meu trabalho de reforçar o diálogo em referência. Apesar de alguns dizerem que é uma bobagem o que estou fazendo, porque há poucos leitores que leem isso etc. etc.
Eu tampouco me importo com isso, pois sei que o mundo é feito de pequenas sementes de Amor.
Esta iniciativa deseja ser isso, apenas (assim como minha viagem ao Marrocos para encontrar um amigo islamita que conviveu em minha cidade e que me ensinou elementos importantes para dominar a língua Francesa!) – Eis um exemplo de convivência e diálogo que nunca esquecerei, mon ami, Alaoui…e foi por isso que fiz um grande esforço de viajar ao Marrocos enquanto vocês viviam o vosso Ramadã…

Antes de transcrever algumas pequenas passagens, nesta segunda inserção sobre o tema, gostaria de compartilhar algumas ideias do Papa mais incompreendido dos últimos anos, o Papa da renúncia ao Trono de São Pedro, meu querido incompreendido Bento XVI – meus netos hão de se lembrar dele e de tudo que fez pela Igreja de Cristo, estou certo.

Após ter sido confundido como inimigo do Islã, Bento XVI rezou com os ‘primos’ na Mesquita Azul e seu diálogo continuado incorporou pensamentos como esse na XX JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE, em 2005, quando falou aos jovens muçulmanos:

“É nesta perspectiva que me dirijo a vós, diletos e estimados amigos muçulmanos, em vista de compartilhar convosco as minhas esperanças e para vos comunicar também as minhas solicitudes nestes momentos particularmente difíceis da história do nosso tempo.”
(Bento XVI aos jovens muçulmanos
)

“Eu garanto a vós que a Igreja deseja dar continuidade à construção de pontes de amizade com os seguidores de todas as religiões, a fim de procurar o bem autêntico de todas as pessoas e da sociedade no seu conjunto” (Discurso de 25 de Abril de 2005, n. 4).

Notem que o papa se dirige aos jovens islamitas falando a “amigos”, como deveríamos nos referir a todos os irmãos monoteístas (e aos demais, by the way) e fala em construir “pontes de amizade”.
Este diálogo, apesar de turvado pela interpretação quase sempre errônea da mídia esquerdista, é de uma validade enorme e me lembra sempre a confraria de Santo Elígio.
Para além da fronteira do preconceito e da arrogância das partes, o desprezo por culturas diferentes é algo que não é sábio negligenciar, tal como como disse R. Fletcher em seu pequeno grande livro “A Cruz e o Crescente” sobre o contrário: “há uma geologia das relações humanas que não é sábio negligenciar”.
Quando o discurso de Bento na Universidade de Ratisbona é mal interpretado, significa algo do subsolo das relações (azedado pela mídia que tem o poder de lente de aumento com importante desfoque).
Dois séculos nos separam dos ‘primos’ muçulmanos, pois quando Maomé “recebeu as suas primeiras revelações, no começo do séc. VII, o Cristianismo era, oficialmente, há dois séculos, a fé exclusiva do Império Romano, a superpotência do Mediterrâneo”.
Entretanto, nada nos autoriza a afirmar superioridade diante de nossos primos e tampouco de reforçar o desprezo pela diferença cultural.
Se pensamos na matemática, na medicina e na astronomia, não há como ignorar o avanço árabe e, hoje, se pensamos em centrar o conhecimento no Ocidente não há como desdenhar que o mundo hodierno parece construído para novas cruzadas e não para disputas pelo melhor do conhecimento e da evolução construtiva entre culturas.
Entretanto, livros como o de Richard Fletcher podem nos ensinar como apreciar o bom de cada lado e não continuarmos, de parte a parte, a ser geocêntricos.

Diálogo entre cristãos e islamitas (II) ou: construindo pontes de amizade

Ainda sob a proteção de Santo Elígio, continuo o meu trabalho de reforçar o diálogo em referência. Apesar de alguns dizerem que é uma bobagem o que estou fazendo, porque há poucos leitores que leem isso etc. etc.
Eu tampouco me importo com isso, pois sei que o mundo é feito de pequenas sementes de Amor.
Esta iniciativa deseja ser isso, apenas (assim como minha viagem ao Marrocos para encontrar um amigo islamita que conviveu em minha cidade e que me ensinou elementos importantes para dominar a língua Francesa!) – Eis um exemplo de convivência e diálogo que nunca esquecerei, mon ami, Alaoui…e foi por isso que fiz um grande esforço de viajar ao Marrocos enquanto vocês viviam o vosso Ramadã…

Antes de transcrever algumas pequenas passagens, nesta segunda inserção sobre o tema, gostaria de compartilhar algumas ideias do Papa mais incompreendido dos últimos anos, o Papa da renúncia ao Trono de São Pedro, meu querido incompreendido Bento XVI – meus netos hão de se lembrar dele e de tudo que fez pela Igreja de Cristo, estou certo.

Após ter sido confundido como inimigo do Islã, Bento XVI rezou com os ‘primos’ na Mesquita Azul e seu diálogo continuado incorporou pensamentos como esse na XX JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE, em 2005, quando falou aos jovens muçulmanos:

“É nesta perspectiva que me dirijo a vós, diletos e estimados amigos muçulmanos, em vista de compartilhar convosco as minhas esperanças e para vos comunicar também as minhas solicitudes nestes momentos particularmente difíceis da história do nosso tempo.”
(Bento XVI aos jovens muçulmanos
)

“Eu garanto a vós que a Igreja deseja dar continuidade à construção de pontes de amizade com os seguidores de todas as religiões, a fim de procurar o bem autêntico de todas as pessoas e da sociedade no seu conjunto” (Discurso de 25 de Abril de 2005, n. 4).

Notem que o papa se dirige aos jovens islamitas falando a “amigos”, como deveríamos nos referir a todos os irmãos monoteístas (e aos demais, by the way) e fala em construir “pontes de amizade”.
Este diálogo, apesar de turvado pela interpretação quase sempre errônea da mídia esquerdista, é de uma validade enorme e me lembra sempre a confraria de Santo Elígio.
Para além da fronteira do preconceito e da arrogância das partes, o desprezo por culturas diferentes é algo que não é sábio negligenciar, tal como como disse R. Fletcher em seu pequeno grande livro “A Cruz e o Crescente” sobre o contrário: “há uma geologia das relações humanas que não é sábio negligenciar”.
Quando o discurso de Bento na Universidade de Ratisbona é mal interpretado, significa algo do subsolo das relações (azedado pela mídia que tem o poder de lente de aumento com importante desfoque).
Dois séculos nos separam dos ‘primos’ muçulmanos, pois quando Maomé “recebeu as suas primeiras revelações, no começo do séc. VII, o Cristianismo era, oficialmente, há dois séculos, a fé exclusiva do Império Romano, a superpotência do Mediterrâneo”.
Entretanto, nada nos autoriza a afirmar superioridade diante de nossos primos e tampouco de reforçar o desprezo pela diferença cultural.
Se pensamos na matemática, na medicina e na astronomia, não há como ignorar o avanço árabe e, hoje, se pensamos em centrar o conhecimento no Ocidente não há como desdenhar que o mundo hodierno parece construído para novas cruzadas e não para disputas pelo melhor do conhecimento e da evolução construtiva entre culturas.
Entretanto, livros como o de Richard Fletcher podem nos ensinar como apreciar o bom de cada lado e não continuarmos, de parte a parte, a ser geocêntricos.

Diálogo entre cristãos e islamitas (I)

Fletcher_A Cruz

Sob a proteção de Santo Elígio, posto o texto abaixo, recomendando a leitura do livrinho de Richard Fletcher. Motivado pelo desejo de entender os ‘primos’ ismaelitas, cheguei até Fletcher. Já estou lendo em inglês o segundo livro deste historiador britânico, sobre a Conversão da Europa. Se um diálogo entre essas duas religiões (e culturas) – o Cristianismo e o Islã – sem falar nos nosso irmãos Judeus (o 3o. e mais antigo monoteísmo) for possível, isto necessariamente passa por entendermos as histórias (e estórias) de nossas conquistas e de nossos fracassos. Um Santo Tomás relendo Averróis e Avicena é lição que não pode deixar de ecoar em nosso ouvidos católicos. Ah, e porque Santo Elígio (Elói)?

– “Em 1484, exatamente quando a guerra por Granada tomava impulso, ferreiros cristãos e muçulmanos de Segóvia se reuniram para fundar uma confraria ou associação denominada Santo Elígio, em homenagem ao santo padroeiro dos que trabalham com metal, dedicada à Virgem Maria e a todos os santos da corte do céu”. (p.187, ref. abaixo).

Boa leitura!
Goodreads Link.

Diálogo entre cristãos e islamitas (I)

Fletcher_A Cruz

Sob a proteção de Santo Elígio, posto o texto abaixo, recomendando a leitura do livrinho de Richard Fletcher. Motivado pelo desejo de entender os ‘primos’ ismaelitas, cheguei até Fletcher. Já estou lendo em inglês o segundo livro deste historiador britânico, sobre a Conversão da Europa. Se um diálogo entre essas duas religiões (e culturas) – o Cristianismo e o Islã – sem falar nos nosso irmãos Judeus (o 3o. e mais antigo monoteísmo) for possível, isto necessariamente passa por entendermos as histórias (e estórias) de nossas conquistas e de nossos fracassos. Um Santo Tomás relendo Averróis e Avicena é lição que não pode deixar de ecoar em nosso ouvidos católicos. Ah, e porque Santo Elígio (Elói)?

– “Em 1484, exatamente quando a guerra por Granada tomava impulso, ferreiros cristãos e muçulmanos de Segóvia se reuniram para fundar uma confraria ou associação denominada Santo Elígio, em homenagem ao santo padroeiro dos que trabalham com metal, dedicada à Virgem Maria e a todos os santos da corte do céu”. (p.187, ref. abaixo).

Boa leitura!
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