Amigos,
Como sabem, estive em missão de negócios em Portugal por 7 dias na semana passada.
Retornei ao Brasil, mas Portugal persiste em meu coração e minha alma, porque a cultura une a família Amaral Queiroz às raízes lusitanas.
Ouço no carro e em casa os fados que trouxe de cada casa visitada nas horas vagas das noites em Lisboa e O’Porto.
Lembro-me dos que também ouvi muitos fados nas viagens no ônibus da comitiva Br/Portugal, tão bem conduzido pelo seo João (ele que generosamente gerou um CD com as músicas que tocavam no ônibus) pelas estradas portugueses (by the way, que estradas, srs!! Aprendei, políticos brasileiros, com os irmãos portugueses como gastar dinheiro público e fazer infraestrutura). Lembrava-me todo tempo do poema do Pessoa a dizer alhures que viajava com o seu (dele) Chevrolet pela estrada de Cintra – oh, se vivesse o Poeta agora veria quanto mais fácil é andar pelas estradas portuguesas hoje. E como é bom usar os Comboios Portugueses e chegar com calma e descansado ao destino. Principalmente, quando esse destino (do Alfa Pendular – o trem rápido lusitano) é uma bela gare como esta em Lisboa (Santa Apolônia) com seus azulejos maravilhosos e os comboios sempre no horário!
(eu e Helen Queiroz na gare de Sta. Apolônia, Lisboa)
Depois, deixamos a comitiva BR/Portugal para voltar de Guimarães a Lisboa e por uma tarde ir (de ‘elétrico) ao Mosteiro dos Jerónimos – curtir a história e rezar um pouco na igreja muito bem preservada
Um show de arquitetura e de história do Catolicismo em Lisboa. E mesmo com o celular, acho que consegui captar a arquitetura de dentro do claustro para fora.
Bem. No capítulo literatura, um amigo me recomendou ir à Lello n’O Porto – o que não foi possível. Então, estive sempre nas lojas da Bertrand, tanto no Porto quanto em Lisboa. Os livros me pareceram (mesmo em Euros) mais baratos que os nossos. Trouxe pouca coisa mas bem selecionada – um Ortega Y Gasset, 2 Miguel Torga (1 deles esquecido no hall do Vila Galé Opera Lisboa, sorry!) e um Antonio Lobo Antunes. De quebra um livrinho do David S-Schreiber (meio auto-ajuda: lições de vida no limite – luta contra o câncer) e um do Papa Bento XVI. Enfim, livros que me interessavam e que cabiam no meu orçamento. Miguel Torga me chegou por conta de A.C. Villaça, como sabem os que já leram Requiem Por Mim. É uma pena que os Novos contos da Montanha ($3 Euros) tenha ficado perdido no hall do Vila Galé onde esperava o grupo para ir a um evento, lendo e tomando uma tacinha de alentejo branco bem fresco!!
Há uma foto disso tudo quando cheguei em casa.
O livro do Voegelin é uma homenagem ao intelectual português Mendo Castro Henriques – professor e especialista em Voegelin (Livro da editora Brasileira É Realizações). Por ora, é isso. e deixo-lhes na cia. de um fado para descansá-los da leitura…cliquem no link abaixo (Patrícia Costa – Lisboa dos Manjericos).
Bem, e pra fechar esse relato, sou obrigado a confessar que o pecado da Gula foi por conta dos maravilhosos bacalhaus que comemos durante toda a viagem. Viva Portugal, viva a amizade Luso-Brasileira!
http://bit.ly/tjeR9u