“O Cristão Bernanos” (d´après le livre de Balthasar) permanece vivo em nossas consciências e na consciência do pessoal da Igreja que hoje se reúne no Vaticano para reflexões do período da Quaresma.
Que alegria saber que Georges Bernanos continua atual e didático. Que dupla alegria saber que Bernanos que teve um livro sobre a guerra civil espanhola contestado pelo Vaticano, volta à Santa Sé como um exemplo de literatura cristã.
Muitas lições extraídas pelo teólogo salesiano Padre Enrico Dal Covolo aborda nas meditações de hoje o tema “Da dúvida e da tentação” sob a inspiração de Um cura de Aldeia, de G.B., como esta:
“Se não fosse a vigilante piedade de Deus, creio que na primeira tomada de consciência de si mesmo o homem recairia no pó.”
Era 1936 quando o mundo conheceu os tormentos interiores do pároco d’Ambricourt, o cura da zona rural nascido da profunda sensibilidade de Bernanos. Nas palavras desse personagem da ficção – hoje proposto à atenção do Papa e de seus colaboradores – percebe-se a repercussão da luta interior, do sentido do limite, da necessidade de uma força maior que todo cristão, especialmente se consagrado, percebe diante das provações que caracterizam a existência.
Tem razão Dal Covolo quanto resume:
“É, sobretudo, na Quaresma que a fibra cristã compreende em que modo revigorar-se…“
Leia trechos importantes do célebre livro, selecionados por Emilio Angueth de Araújo.
Confira o que este blogueiro disse sobre o mestre Bernanos.Post-Post: Vejam essa palestra do prof. Dr. João Cezar de Castro Rocha no lançamento do livro “Diário de um Pároco de Aldeia” no Espaço Cultural É Realizações, neste link.
Parabéns Beto… Você é o maior divulgador da obra do grande Bernanos no Brasil… Bernanos é um mestre… Continue, pois divulgar Berbanos é nobre… um grande abraço!!!!
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Obrigado.
Não me canso de divulgar uma pessoa que, provavelmente, se vivo não fosse meu amigo – a não se pela doce piedade de Deus!
De fato GB é um mestre duro, incompreendido, mas muito amado.
Sou um fã e sei que aí estou falando de um modelo a seguir – sem que jamais pretenda escrever um terço do que o mestre Bernanos escreveu – dom de Deus.
Mes Amitiés,
Beto.
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Como já disse e repito, caro amigo: Obrigado por repercutir texto do mestre Bernanos.
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