Lendo com encantamento “A Alguma Verdade”.
Enfim, encontro alguém que leu, entendeu e amou (1) Bloy, Schmidt, Jorge de Lima, Unamuno, Pascal, Scheler, Dostoievski, Gide, Otávio de Faria et beaucoup d´autres, entre nós, brasileiros…
Um crítico que é difícil de ser clonado ou reeditado no cenário da literatura atual (2).
Post-post :
(1) A frase deveria ser “parece ter lido“, mas a empolgação do início da releitura me fez gravá-la (e grafá-la) assim e assim fica.
(2) Que crítica? A pergunta ficou ecoando em minha mente por muito tempo, mas fica também a idéia de que a formação literária, a generosidade e a independência de PHF é única e não tem ambiente para ser reproduzida. Como acho difícil reproduzir o modelo literário dos escritores citados logo no início de “A Alguma Verdade” – que tanto me entusiasmaram a continuar na (re)leitura (alguns trechos novos; outros dos anos 80): Bloy, Schmidt, Jorge de Lima, Unamuno, Pascal, Scheler, Dostoievski, Gide…
(3)Depois desse micro-post inicial, que deveria ser quase uma legenda para uma entrada da “blipfm” (na verdade um reblip), achei um conhecido de muitos anos atrás (diria um conhecido de minha juventude), ambos cinquentões hoje e distantes há muito tempo, que é um verdadeiro escriba e que tem (ele sim) o que dizer de Paulo Hecker – e o faz com muita propriedade. Deliciem-se meus 3 leitores com esse texto: PAULO HECKER FILHO OU A ÉTICA DO NÃO.
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Op.Cit.: HECKER Fº, Paulo. A Alguma Verdade: Crítica e autocrítica, Porto Alegre, Ed. do Autor, 1952.