“Em tudo que fez, escreveu – Missas, Sinfonias – Deus é a grande presença. Talvez a respeito de Bruckner mais do que de qualquer outro compositor possamos falar das relações da música com a Teologia como duas esferas intimamente ligadas. ´Músico de Deus` era o seu epíteto e talvez fosse por isto que mais do que qualquer outro romântico, ele fundava sua sinfonia no puro som. (…)
“a profunda fé religiosa de Bruckner era destituída de escolasticismo: era na sua simplicidade a fé do “cristão das catacumbas” como acentua numa imagem feliz Otto Maria Carpeaux… O barroco de Bruckner é o católico…”
E se de sua 4a. sinfonia se pode dizer (repetindo Mahler, apud Franklin de Oliveira): “música dos anjos para os homens atormentados” muito mais, por certo, se aplicaria à sua música sacra.
(cit. tirada de A Fantasia Exata, Franklin de Oliveira, Zahar, RJ, 1959, p. 68-70)
adoro Bruckner, nao venho agora para ouvir, mas volto depois:))
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Volta, volta, Vilma Machado…
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