O profeta do Pai


O evangelho deste 4o. domingo do Tempo Comum (Lc 4, 21-30) nos leva a pensar sobre o profeta que não é bem recebido em sua própria terra. Seria como pensar sobre o ditado brasileiro: “santo de Casa não faz Milagre“.
Milagres?
– Jesus, O Cristo, os fez. E por isso, os circunstantes estavam maravilhados. Até que Ele completa o discurso sobre o tema do profeta que não tem crédito em sua própria terra “Eu vos asseguro: nenhum profeta é bem recebido em sua própria terra”. E reabilita os exemplos de Elias e Eliseu.

Então, ocorre a virada da recepção da platéia, que passa da apreciação à insatisfação (sua audiência no Templo, no tempo, hoje…).
Contra tudo e todas as circunstâncias, Jesus termina seu discurso e, inclusive, como relata Lucas, foge à agressão iminente dos insatisfeitos com sua ação: “passando pelo meio deles“.

O problema humano aqui é a insatisfação com a verdade: a interpretação que o Cristo dá à leitura da ação dos profetas expõe a sua fala inicial, pois, inicialmente há um encantamento com a leitura e a linguagem e, logo depois, um desancantamento e uma perseguição.

(É provável que a interpretação de um leitor privilegiado como mestre René Girard – ou César Miranda, profeta em nossa terra – devem lançar mais luz sobre esse trecho do Evangelho. Nosso jovem padre, em sua homilia, com suas limitações, não abarcou isso, tampouco tem esse blogueiro tamanha pretensão, senão explicitar um encantamento.

Eis esboçada, no entato, o que pra mim é a essência das leituras deste quarto domingo do Tempo Comum.
Viva Nosso Senhor Jesus Cristo!
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