Com muita alegria tomei conhecimento do Prêmio Nobel de Literatura de 2008, atribuído pela Academia Sueca ao escritor francês J-M. G. Le Clézio. Segundo o Estadão, no anúncio do prêmio feito nesta quinta, 9, a Academia considerou Le Clézio “um escritor da ruptura, da aventura poética e do êxtase sensual, explorador de uma humanidade além e acima da civilização reinante“.
Depois, volto com mais calma comentando a minha experiência de leitor de Le Clézio nos meus tempos de Alliance Française.
“Le Clézio, de 68 anos, vive entre Albuquerque, no Novo México, a ilha Maurício e Nice, cidade onde nasceu em 13 de abril de 1940. Sua forte ligação com a ilha Maurício, antiga colônia francesa conquistada pelos britânicos em 1810, vem do fato de seus pais terem nascido lá. Seu pai era um médico inglês e sua mãe, francesa. É casado, e tem duas filhas Sempre dominou o francês e o inglês. Fomado em Letras, é autor de romances, contos, ensaios, novelas, literatura infanto-juvenil, e ainda jovem, aos 23 anos, ganhou o prêmio literário Renaudot pelo seu livro Le Procès-verbal, chamando atenção para sua literatura. No Brasil, tem alguns livros publicados, entre eles, À Procura do Ouro (Brasiliense, 1985) O Deserto (Brasiliense, 1986); Diego e Frida (Escrita, 1994) A Quarentena (Companhia das Letras, 1997) e Peixe Dourado (Companhia das Letras, 2001) e O Africano, (Cosac & Naif, 2007). Os três últimos ainda podem ser encontrados nas livrarias.
Pingback: Le Clézio, há 20 anos atrás… « Adalberto de Queiroz