Num texto de 2002, eu perguntava:
Flu … viver de Memória?
Desejava muito que o Fluminense avançasse num certo campeonato, à época e ontem, vibrei com a sua chegada à condição de finalista da Libertadores 2008. É uma alegria enorme para um torcedor cinquentão que vibra (e, sobretudo, sofre) com o Flu desde os 14 anos…Aliás, ontem à noite, sofremos todos, tendo como co-participantes de sofrimento (e alegria) futebolística: Chico e Lulu Santos aqui; Vinicius e Nélson, lá em cima.
Sofrer assim “pode parecer ridículo”, como ao cronista parecia ridículo desejar o bi-campeonato em 1960.
– Não faz mal. Eu me perdôo: ainda relembrando Nélson Rodrigues:
“Ai daquele que não consegue ser jamais ridículo…”
Nesta noite, no Maracanã, o Fluminense nos fez de novo sonhar, sem ter vergonha do ridículo. E dá até para repetir à exaustão o velho tricolor, quando se viam as bandeiras e os panos tremulando com as nossas cores, somadas à da cor laranja – que lembra o bairro de origem do esquadrão, decorando a arquibancada do maior do mundo, e provando que “a torcida do Fluminense é a mais doce, a mais iluminada de todas as torcidas do Brasil e do mundo!“.
Além de ser a torcida com maior senso estético quando se distribui na arena do espetáculo qual um óleo de Paul Klee.
Nada é ridículo pelo Fluminense.
CurtirCurtir
Olá, Diego.
Welcome, Campeão!
A frase de Nélson Rodrigues tem um quê do romantismo amoral do poeta.
Amitiés,
BetoQ.
CurtirCurtir
Pingback: Fluminense, campeão Brasileiro 2010. Ou: quem espera sempre alcança! | Adalberto de Queiroz