Pude compreender bem o versículo de S. Paulo: ” “…a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança. E a esperança não engana”. Obrigado, prof J.C. Zamboni.
O homem atual não aceita mais o sofrimento e a morte, que seriam produtos de um Deus imperfeito, a ser permanentemente recriado e aperfeiçoado pela ciência e a tecnologia humanas. É certo que para a dor já existem analgésicos bastante eficazes, mas não há remédio ou cirurgia que possam dar cabo definitivamente do aguilhão da morte: a ela pertence a vitória final. A morte é o irremovível obstáculo que ainda frustra a tão desejada autodivinização humana.
Para o cristão, ao contrário, o sofrimento nunca foi e jamais será uma coisa inútil. Quando suportado com a sabedoria da fé — que não é obra humana, mas da graça —, a dor entra como ouro puríssimo, de vinte e quatro quilates, no sagrado comércio da “comunhão dos santos”, esse intercâmbio de intercessões e oferendas que une num só conjunto espiritual — o “corpo místico” de que falava São Paulo — as almas…
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