Tomás, o boi mudo continua encantando.
Suma Teológica - Summae Theologiae
Um lançamento da Editora Ecclesiae – a tradução, pela primeira vez no Brasil, da parte das Quaestiones disputatae dedicada ao “poder de Deus” – recoloca uma pergunta que muitos hesitam em fazer: por que ler Tomás de Aquino hoje?
Uma questão pertinente para alguém que, como eu, não é filósofo e, muito menos, leitor assíduo de Aquino. Por que eu deveria perder meu tempo com um padre dominicano que viveu no longínquo século XIII?
Para responder, não recorro à Wikipédia, mas às lembranças que guardo das poucas leituras que fiz, há três décadas no mínimo. O que ficou, para mim, do Aquinate?
A limpidez do raciocínio, sem dúvida. Limpidez que chegou a produzir vertigens no jovem viciado no estudo de marxistas e estruturalistas. Tive de readequar minha mente ao que, percebi com dificuldade, é a argumentação racional per se, isto é, o verdadeiro método para apreender a realidade, analisá-la…
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