Abel e a Máquina Tricolor revivida


A “Máquina Tricolor” em 75, diz Nélson Motta em seu livro sobre o Fluminense: “…tinha uma boa defesa, sólida e vigorosa, mas Travaglini (o técnico, n.d.b.) acreditava que o seu ponto fraco era justamente o que deveria ser o mais forte. O zagueiro Abel, também da Seleção Brasileira, jogava duro e era implacável, muitas vezes até violento na marcação dos adversários, como deve ser um bom xerife da grande área.
Era alto e forte e muito querido e respeitado pelos companheiros. Na concentração era suave e discreto, gostava de ficar dedilhando o piano romanticamente. Abel era louco pelo Fluminense, tricolor doente desde criança, e a cada falha sua ou derota do time sofria duplamente, como profissional e principalmente como torcedor. Chorava no vestiário, amargava culpas atrozes, sofria como um condenado. Seu coração grande e mole estava prejudicando seu futebol. Abel era sentimental e e tricolor demais para a “Máquina Tricolor” e Travaglini [o técnico] queria um tão bom quanto ele mas sem esses vínculos sentimentais…”

E agora, Abel, nosso “Travaglini” do Tetra Tricolor deve pensar a cada entrada em campo como o menino Tricolor deve saudar o passado com o bordão:
– Saudações Tricolores!
É assim que se faz, mr. Abel e
Viva o Fluminense. Viva ABEL.
Flu: Campeão do Brasileiro 2012!

Kit básico para comemorar o título amanhã:
Flu 2012

++++
Fonte: MOTTA, Nelson (com Pedro Motta Gueiros). Fluminense: A Breve e Gloriosa História de uma Máquina de Jogar Bola, Ediouro, RJ, 2004, pág. 22/23.

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