MINHAS MELHORES LEITURAS em 2011:
A de A.C. Villaça, que continuo lendo sem cansar: “O Pensamento Católico no Brasil” (livro que resgata o melhor da inteligência Católica de nosso país) e outros livros, citados ou não neste blog;
e, a partir dele, tudo que achei nos sebos (thanks Estante Virtual – Onde comprar) e que me levou ao excelente Miguel Torga – “Contos da Montanha” e “Novos Contos…”, de onde derivei para outras leituras portuguesas, incluindo António Lobo Antunes (“As Naus”) – leitura concluida nesta viagem aos EUA.
Enquanto que durante minha viagem de 7 dias a Portugal, eis que encontrei numa livraria d’O Porto o maravilhoso
“A Rebelião das Massas”, de José Ortega Y Gasset (que, lido há tempos em papel antigo e aos pedaços, numa biblioteca pública, agora ressurge agora em primorosa edição da Edit. Relógio D’Agua).
B de Bernanos –
de quem tivemos o melhor lançamento do ano, graças a É Realizações, que reeditou 3 dos livros deste católico francês que morou no Brasil (e finalmente podemos ler a trad. de Jorge de Lima para “O Sol de Satã”, não encontrada mais nem mesmo nos bons sebos).
E também B de A.S. Byatt
(que traz consigo, em minhas memórias de leituras, o sr. Rex Stout, pois são dicas do mesmo virtual friend e escritor de talento, Sr. Soares Silva, Alexandre (Lord ASS). Destaques para “Possession” (Byatt) e “Too Many Cooks” (entres outros de uma lista bem grande de contos/novelas – “Fer-De-Lance”, “Champagne for One”, saborosos romances do gênero “mistery”, contos policiais em geral curtos com o personagem central Nero Wolfe e seu inseparável e fiel servidor – ‘confidential assistant’, mr. Archie Goodwin –, que sem ombreiam ao nosso velho Maigret e seus pupilos, incluindo no tanto que bebem em serviço, rs!). Onde comprar? Byatt http://amzn.to/sZTntj . Rex Stout (que pode ser achado no Brasil nas melhores livrarias e nos sebos).
C de Comércio onde sei que muita gente como eu espera findar o expediente – com a disciplina exigida pelos negócios – e voltar-se para a Família, a Arte, a Literatura, o convívio social (com amigos do peito), tudo isso formando âncora fundamental do bem viver.
E na A palestra que não ministrei no Ted-X Puc/GO era disso que gostaria de falar. Quem sabe em 2012 ?
D de Direção, de que todos estamos sempre à busca: estas publicações do filósofo Eric Voegelin no Brasil que devem ser saudadas como uma das melhores iniciativas da inteligência editorial…
(thanks É Realizações pelas traduções que tornam minha vida mais fácil – pois estava a ler EV em inglês com enorme dificuldade mas persistentemente – ; e thanks Amazon & Barnes and Noble por me proporcionar este maravilhoso pensamento na contramão da academia brasileira, cada vez mais Gramsciana). D de Direção também vinda de Roger Scruton,
pra mim a mais fantástica descoberta no domínio do pensamento neste ano 2011.
Thanks Amazon for these books! E também D de Dante –
O Alighieri e o Milano
, dos quais fiz Releituras de Dante A. e Milano por conta de uma amiga virtual (MEG).
E de Estado rico, empresário pobre de Arte. Ou posto de outro modo Estado dito “rico e com educação incipiente para a responsabilidade social”, cenário em que empresas sustentáveis estão em busca de dar retorno à sociedade. Revi conceitos a partir de Palestra de P.Kotler na Acieg/GYN e voltei aos livros do papa do Marketing, mr. Philip Kotler, que em suas reflexões me fez pensar em quanto temos a realizar em termos de doação ao social. Um bom caminho é a liderança que pode aprender com o exemplo de pessoas como Frances Hesselbein da Fundação PK. E muito podemos fazer abaixo do Equador neste domínio. E de EMILY Dickinson,
que amo e continuo lendo e transcrevendo forever e, se memória houvesse, decorando e recitando. F de Flusser, Vilem. Descoberta maravilhosa a partir dos estudos que realizei para uma palestra que nunca ministrei (vide cit. acima) e das dicas de César Miranda – “O intelecto ´sensu stricto` é uma tecelagem que usa palavras como fios”, é a porta para entendê-lo: Vilém Flusser.
G de Gianetti, Eduardo e de “Google Guys”, livro que desde que lido na América (fev.11), na minha temporada com os Fousts, “esperando Benjamin Foust”, aprendi a gostar, respeitar e, através de quem (Google Enterprise) espero fazer muitos bons negócios em 2012. Eduaro Giannetti, de quem já possuía referências interessantes em entrevistas escritas e ‘faladas’ (ótimo esse termo radiofônico, não? ), resgatei aqui com seu “Auto-Engano” (confesso estar ainda lendo e com menor entusiasmo do que no início).
H de Helenir, minha mulher, que saiu da rotina empresarial e leu ao longo do ano nosso amado e sempre presente Maigret, by G. SIMENON, quase um membro da família, como Balzac – o cachorro que perdemos e o escritor que mantemos no coração afetivo da literatura (Maigret, pois, o personagem de Simenon é bem-vindo; já o autor um mulherengo incorrigível, parece que todo homem latino prefere manter longe de sua casa). E ainda H de Hansen, Morten T. “Collaboration”,
o livro que trouxe os conceitos certos para tudo que fiz profissionalmente nesses últimos 14 anos e que (re)estudei em 2011; o que me proporcionou voltar a ministrar palestras (Obrigado Amcham GYN e UDI).
I de Igreja, de onde emergiram dois livros fortes para um ano de provações e de muita fé e persistência – e, convenhamos, de um excelente trabalho depurador de nosso Papa Bento XVI : “The Courage to be Catholic”, de autoria do biógrafo do papa JP II, mr. George Weigel (só recomendado aos fiéis, pois os curiosos e ateus em geral não entenderiam) e o novo livro do Papa Bento XVI “A Luz do Mundo”:
Light of the World: The Pope, The Church and the Signs Of The Times”.
* T de Third Sector – Um novo domínio do conhecimento para mim, que planejo seguir após o conselho do meu orientador espiritual (Padre Rubens, parq. N.Sa. Aparecida e Sta. Edwiges, Goiânia) que, sabiamente, me disse para cultivar valores que, ao longo da minha carreira de servidor público e nos últimos 20 anos de empresário, não tiveram muito tempo para ser cultivados. “The Third Sector”, by Rupert Taylor para começar bem 2012.
Bem, meus 6 leitores, este é o balanço, sem dizer que muitas revistas foram importantes ao longo do ano e também muita leitura pelos e-Books e pelos portais de leitura. Continuo gostando mais de ler em papel, mídia em que foi criado como leitor, mas já tenho um legado em e-Books – p.ex. no meu iPad emprestado por ora à minha mulher – tenho mais Baudelaire do que em minha prateleira
e em minha vida inteira. Rimbaud, Sertillanges etc. também e uns outros tantos à espera de tempo para leitura – pois que me dóem os olhos quando leio só na tela.
Au revoir, mes enfants! Feliz 2012.
Amitiés, BetoQ.
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