É hoje a homenagem ao poeta Augusto Frederico Schmidt

Schmidt & Ortega Y Gasset

Schmidt & Ortega Y Gasset

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Schmidt ganha homenagem 50 anos depois…Acieg & Ube/GO (Goiânia)

2015-05-20 2015-05-20 (2)via (1) Adalberto De Queiroz.

Faltam 3 dias

Manuel Bandeira Soneto a Schmidt

De Manuel Bandeira para Augusto Frederico Schmidt.

Manuel vem-nos lembrar que a homenagem ao ‘poeta de Deus’ é
devida e merecida.
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Em 3 dias, vamos nos reunir para celebrar a poesia de Schmidt, lembrando 50 Anos em 1 noite…

Convite Evento Acieg Shmidt

Acieg e Ube apresentam
Homenagem ao Poeta
Augusto Frederico Schmidt e Lançamento de livro de Ortega Y Gasset com o professor Ricardo Araújo.

Recordando a Poesia de Augusto Frederico Schmidt

Augusto FREDERICO SCHMIDT na ponte rio-GOIANIA.
volta às salas-de-leitura – donde nunca deveria ter saído…

50 anos em 5 parágrafos!

Augusto Frederico Schmidt

Homenagem ao poeta Augusto Frederico Schmidt (1906-1965)

VOCÊ, Poeta, vem do mar, supera a morte, desata a melancolia que o comércio e o stress imprime em nosso dia-a-dia de empresários, escriturários, viventes deste mundo, sem poesia…
É a voz do Poeta que se levanta por um Brasil Grande, pela salvação pela Poesia, esta exorcista tão poderosa dos demônios mais rasteiros. Esse clonazepan das almas ansiosas do século XXI.

Vem, Augusto, o poeta-gordo, o poeta da saudade infinita que temos da poesia e do Pai Eterno.Adentra, Poeta, à Acieg, sinta-se em casa.
A União dos Escritores saúda seu retorno.
As pessoas lêem seus versos com entusiasmo, não havendo quem não se empolgue com o ritmo das ondas marinhas que distilam seus poemas. E “o vento do mar seca as lágrimas” daqueles que aqui permanecem lutando por um “Brasil Grande”, com o qual você sonhou…quando empreendeu a travessia pois, agora, você é:

O poeta [que] empreende agora a travessia
do mar desconhecido,
ele, pássaro cego e navio perdido.

(como disse de você o poeta Alphonsus de Guimaraens Filho).

__________________________________Dos drops da Marcia sobre o poeta Schmidt, transcrevo:
“AUGUSTO FREDERICO SCHMIDT (1906-1965)
Augusto Frederico Schmidt nasceu no Flamengo, no Rio de Janeiro em 1906, lá falecendo em 1965.
Ainda menino, muda-se com a família para Lausanne, na Suiça, retornando ao Brasil quando do falecimento do pai, em 1916.
Poeta da segunda geração do Modernismo, seus principais livros são: O Galo Branco, Estrela Solitária e Prelúdio à Revolução.
Como todos os homens muito inteligentes, Schmidt tinha múltiplos interesses. Foi presidente do Clube de Regatas Botafogo que, por sua sugestão, se fundiu ao homônimo clube de futebol, resultando no Botafogo de Futebol e Regatas.
Fundou sua própria companhia, a Schmidt Editora, que presidiu durante nove anos, revelando o gênio de Graciliano Ramos, do qual ele lera relatórios, quando este era ainda prefeito de Palmeira dos Índios. Instou o amigo a escrever, publicando posteriormente Caetés (1933). Além disso, editou Gilberto Freyre, Rachel de Queiroz, Lucio Cardoso, Marques Rebelo, Vinicius de Moraes, Guimarães Rosa, Jorge Amado, entre outros.
Empreendedor, Schmidt foi um dos fundadores do primeiro supermercado brasileiro, o Disco.
Foi também sócio majoritário da ORQUIMA, precursora da energia nuclear no Brasil, em 1975 incorporada pela Nuclebrás.
Amigo pessoal de Juscelino, durante anos foi seu ghost-writer, escrevendo inúmeros discursos do presidente e é dele o famoso slogan: 50 anos em 5, que caracterizou a era Kubitschek.
Uma de suas ideias à época foi a criação da Operação Pan-Americana, primeiro grande plano de ajuda aos países da América Latina, que inspiraria a Aliança para o Progresso, do governo Kennedy e, posteriormente a criação do BIRD.
Ao morrer, vítima de um ataque cardíaco, já havia publicado mais de trinta livros, entre prosa e poesia, além de milhares de artigos espalhados em diversos jornais e revistas da época.
Vale a pena ler Augusto Frederico Schmidt.” (Márcia Neves).

Noite Cultural reúne Schmidt e Ortega Y Gasset

PORQUE A BELEZA FOI FEITA PRA SER ROUBADA….50 Anos da Ausência/Presença escondida de Augusto Frederico Schmidt.

Convite Noite Cultural na Acieg Participe!https://plus.google.com/+AdalbertoQueiroz/posts/MNdESVjfyty

A poesia encontra a filosofia em Goiânia: evento cultural único em GYN – participe e divulgue!

Rompendo o 'círculo de silêncio" que se formou em torno da poesia mais que permanente de Augusto Frederico Schmidt, a ACIEG e a UBE promovem homenagem ao poeta-empresário Schmidt e lança livro do pensador espanhol Jose Ortega Y Gasset. Reserve na sua agenda!

Rompendo o ‘círculo de silêncio” que se formou em torno da poesia mais que permanente de Augusto Frederico Schmidt, a ACIEG e a UBE promovem homenagem ao poeta-empresário Schmidt e lança livro do pensador espanhol Jose Ortega Y Gasset. Reserve na sua agenda!

DEPOIS, volto com mais informações… Por ora, anote na sua agenda.
Se estiver em GYN ou região, divulgue para seus amigos que amam a Poesia e a Filosofia.

Ortega Y Gasset encontra Augusto Frederico Schmidt

CONVITE – Anote na sua Agenda. Evento em Goiânia.

Convite Evento AFS+OrtegaAugustoFSchmidt3

Soundcloud, atualização em 27.04.15

Presença de Augusto Frederico Schmidt

AUGUSTO FREDERICO SCHMIDT…
Augusto Frederico Schmidt, 50 Anos de SONETOS, seu último e definitivo livro de poemas.

Carta dos editores na abertura do último livro de Augusto Frederico Schmidt.

– Poeta presente em nossas vidas de leitores e ali onde mora a imaginação poética para sempre há-de permanecer.

Augusto, membro da tríade de poetas católicos do Brasil.

Augusto católico que quando a fé titubeava e sentia-se qualquer coisa de descrente, qualquer coisa de dúvida, de pronto voltava ao seio da Mãe, a Igreja Católica, santa e apostólica para aí devotar-se mais e mais à Poesia.

50 Anos sem Augusto, para mim há-de melhor traduzir-se em “50 Anos com a poesia eterna de Augusto Frederico SCHMIDT”.

Augusto, o poeta-empresário, jornalista brilhante, editor, assessor de JK, o botafoguense, Augusto por vezes incompreendido; Augusto arrebatado, augustamente nacionalista, o criados do mote “50 Anos em cinco” – que seu (dele) amigo JK de pronto adotou como slogan de governo.

Augusto poeta – “próspero e pródigo” – que, humildemente confessa o “pecado literário” ter-lhe desde cedo o tomado; e, desde então, para a vida inteira…
Augusto poeta que viveu “as lembranças dos sonhos partidos” numa “casa construída pela imaginação“.

Livros de Augusto F Schmidt

Livros de Augusto, estarão expostos no evnto “50 Anos de Sonetos”, a lembrar os 50 anos da morte de Augusto Schmidt, poeta eterno!

Augusto, “o poeta gordo” – e “gordo ele era e assim admite na ‘Oração do poeta gordo’ e que também era míope, mas enxergava longe…” – como viu Maria Adelaide do Amaral no prefácio do livro “Saudades de mim mesmo”, antologia de prosa, org. por Letícia Mey e Euda Alvim*.

Celebramos Augusto, 50 anos depois de sua morte, 50 anos da edição magistral de SONETOS.
Um evento na União Brasileira dos Escritores de Goiás (UBE/GO) relembrará a poesia e a memória de Augusto. Aguardem!

A morte de Augusto Frederico Schmidt relembrada no site da Fundação Yedda & Augusto F Schmidt : veja o link.

 

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*Fonte: SCHMIDT, Augusto Frederico (1906-1965). Saudades de mim mesmo: antologia da prosa de AFS/org. Letícia Mey, Euda Alvim, prefácio de Maria Adelaide Amaral. – S. Paulo, Globo, 2006.

Da tríade dos católicos poetas do Brasil (1)

AUGUSTO FREDERICO SCHMIDT , Poeta (1906-1965).

O QUE DIZER DESTE GRANDE POETA, 50 Anos depois?
– Antonio Olinto tenta responder em um artigo notável sobre o poeta-empreendedor-dirigente bota-foguense e católico de renome nas letras pós-modernistas do Brasil.

Do artigo de Antonio Olinto, “Schmidt, o Brasileiro”, retiro um trecho para introduzir este maravilhoso livro de um gigante da poesia feita por um dos mais importantes membros da inteligência católica no Brasil.

“Há que falar de Augusto Frederico Schmidt como poeta. Que o foi, e dos melhores de seu tempo. Seu poema de Natal é citado como típico entre seus versos: “Caminharei em busca do presépio, Senhor./ Não haverá nenhuma estrela/ Para guiar meus passos.// Mas estarei tão atrasado,/ O tempo terá caminhado tão na minha frente.” “Muitos rirão de mim sabendo que te procuro.

"E eis um poema de amor de Schmidt: "Meu amor, a noite cai aos poucos/ Sobre mim, aos poucos sobre mim / E é como terra/ Sobre corpo de morto". O ensaísta belga Karel Jonkheere diz que os poetas flamengos desconfiam do grito, da falta da medida. Jamais se exaltam. O brasileiro Augusto Frederico Schmidt, ao contrário, aos gritos e na maior falta de medida, como que desnuda o nervo de sua canção e de seu ritmo.
Daí a força de sua poesia e o tom doloroso de seus poemas de amor. Seus versos se alongam, estabanados, turbadamente límpidos, no instável domínio do grito que não se contém. É, a sua, uma poesia inconsutilmente ligada ao pensamento brasileiro. Poesia, por isto, permanente, enquanto houver memória da cultura dos que vivem em nossa terra." 
(Se desejar, leia o artigo completo no Jornal de Poesia, mas volte para ler o resto deste post).

 

Augusto Frederico Schmidt, "Sonetos"

Do livro de Augusto Frederico Schmidt, “Sonetos”, Rio Gráfica Editora, RJ, 1965.

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Grande entre os grandes Poetas do Brasil. Gigante entres os Católicos poetas do Brasil, de um Brasil que tinha, teve e tem a graça da poesia de Jorge de Lima, Murilo Mendes e Augusto – a tríade sagrada da nossa Poesia.

Feliz com a aquisição desta raridade em um sebo de minha cidade, vou explorando os sonetos, dentre tantos outros livros encontrados na “mina de ouro” do Sr. Joari, o sebo “Feira Cultural” (Rua 4 quase esq. c/ Rua 8 – Centro), Goiânia.

(*) Eis um exemplar em que se mostram a boa poesia e a grande arte da ilustração.

A morte de Augusto Frederico Schmidt.  Jornal do Brasil: Terça-feira, 9 de fevereiro de 1965

JB Notícia: morte do poeta Augusto Frederico Schmidt,1965

Augusto Frederico Schmidt e os Sonetos ilustrados num volume primoroso, 1965.

Nota dos Editores do importante volume do que seria “Sonetos Completos de A. F. Schmidt” – o livro que bem ilustrado não chegou a ser visto pelo poeta em sua versão final

A obra da Rio Gráfica e Editora é de 1965 publica a maioria dos poemas de Augusto.
Créditos: impressão das ilustrações, fora do texto, sobre papel Kraft, monolúcido, S.M., em processo off-set; clichês de capa e ilustrações dentro do texto, gravadas no papel dos poemas. Ilustrações fora do texto – Iedda Salles, Anna Bella e Laszlo Meitner (também autor da Capa); ilustrações impressas em texto de autoria de Gian e Anna Bella. Este livro é um primor, mesmo a quase 50 anos de seu lançamento, ocorrido em abril de 1965!
A importância deste livro que completa meio-século de vida está em que o poeta havia confiado aos editores (e grandes amigos Alínio de Salles e Fernando de Castro Ferro), duas semanas antes de sua morte um volume de sonetos inéditos e outros anteriormente publicados, com o objetivo de lançar o que seria “Os Sonetos Completos de Augusto Frederico Schmidt”. A escolha dos artistas par ilustrar o livro – diz-nos os editores em nota na página de abertura do volume, “foi aprovada pelo Autor, mas infelizmente o poeta não chegou a ver as ilustrações…”. A encomenda aos artistas, por parte da casa editorial, foi seguida do conselho de que “ilustrassem a obra como um todo e que não procurassem como tema este ou aquele soneto; [ao] que eles [artistas] afirmaram que sentiram profundamente inspirados pelo lirismo melancólico do Poeta e, em nossa opinião, o resultado artístico foi notável” – é o que diz a nota, meio ilegível acima.


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– O tema: “Ilustração de livros de poesia” ou poemas e artes plásticas – veio à pauta num bate-papo com o artista plástico Leonam Nogueira Fleury, de quem tive a autorização para a elaboração da capa do meu livro, recém-lançado de poemas e crônicas (Cadernos de Sizenando).

Em posts futuros, vou publicar alguns poemas e, sempre que possível, com a ilustração que o acompanha na bela edição citada.

“QUERO sentir o grande mar, violento e puro.
Quero sentir o mar noturno e enorme.
Quero sentir o silêncio, o áspero silêncio do mar!
Quero sentir o mar! Quero viver o mar!

Quero receber em mim o grande e escuro mar!
Não o mar-caminho, mas o mar-destino,
O mar, fim de todas as coisas,
O mar, túmulo fechado para o tempo.

Quero o mar! O mar primitivo e antigo,
O mar virgem, despovoado de imagens e de lendas,
O mar sem náufragos e sem história.

Quero o mar, o mar purificado e eterno,
O mar das horas iniciais, o mar primeiro,
Espelho do Espírito de Deus, rude e terrível!.
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*Augusto Frederico Schmidt, obra citada, p.49.