Lua sobre o meu jardim (2)

Jules Laforgue  – A primeira referência a Laforgue de que me lembro como “marcante” foi mesmo em um livro do melhor novo ficcionista jovem (!) do Brasil – Sr. Alexandre Soares Silva, também conhecido como Lord Ass. Como sou francófono desde a adolescência, a minha curiosidade poética por JL prosseguiu – até porque não me lembro de nenhum verso dele apresentado por meus prof’s na Alliance Française – , e essa curiosidade virou uma busca só resolvida em Google Livros. Complainte de la Lune_Laforgue
(Já adquiri o meu volume de Litanias pela Estante Virtual, pois a edição está esgotada em livrarias).
Eu me pergunto como é que que um jovem nascido na América Latina (Montevidéo, Uruguai – tal como Isidore Ducasse, “Comte de Lautréamont”), em 1860, expressando-se na língua de Molière (com espanholismos aqui e ali – vide ensaio de Lisa Block de Bear, “JL Uma Figura Uruguaia”) conseguiu influenciar tanta gente?

Leia a 2a. parte de “Lamento da Lua na Província”, trad. de Régis Bonvicino:


Complainte Part2


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Eu e “A Alma da Festa”, de Alexandre Soares Silva

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Recomendo com entusiasmo o novo livro de Alexandre Soares Silva. “A Alma da Festa” pode ser lido sem que você tenha se questionado com “A Coisa Não-Deus” ou se encantado com as quaresmeiras roxas de “Morte e Vida Celestina”. Nem precisa lembrar de vidas passadas. A Alma te leva a um mundo de bom-gosto infinito. Infinito, mesmo…Ah, coloquei essa foto aí pra ilustrar porque na pág. 222 me deu muita vontade de (re)ler Henry James. E tirei da estante esse pocket book comprado num saldão da Biblioteca Pública de Navarre (FL) por U$1.00.

Esperando “A Alma da Festa”

Eu já estou esperando meu (minha) Alma da Festa, A.
Que nosso Alexandre Soares Silva seja corajoso, polêmico, contestador e um verdadeiro gentleman britânico, ninguém duvida. Que também seja um grande romancista, disso poucos desconfiam. Saiba, portanto, que em suas mãos jaz uma pequena obra-prima sobre a amizade, digna de figurar na mesma prateleira de Evelyn Waugh e P.G. Wodehouse, repleta de humor, leveza e aquele sabor que só nosso lorde favorito consegue emprestar a seus textos.”