MIDDLE AGE, poema de ROBERT LOWELL (EUA< 1917–1977).
MEIA IDADE, trad. encontrada no blog de JOÃO LUÍS BARRETO GUIMARÃES.
*Essa ilustração se justifica porque a amizade entre Lowell e Bishop foi significativa para ambos e porque foi a leitura de Elizabeth Bishop que me levou até Robert Lowell, graças a Edward Hirsh e Paul Mariani.
A foto da capa do livro é de uma visita de Lowell à poetisa no Rio de Janeiro, simula um “abraço”, mas não à brasileira e sim com o caráter distante e frio de dois filhos da América puritana. Ainda hei de voltar a Lowell e a Elizabeth em outras entradas da série “No mínimo, um poema ao dia”. A montagem da ilustração é de BookMeBookBlog.
Now the midwinter grind is on me, New York drills through my nerves, as I walk the chewed-up streets.At forty-five, what next, what next? At every corner, I meet my Father, my age, still alive. Father, forgive me You never climbed |
A monotonia do solstício de inverno está agora em mim, Nova Iorque atravessa-me os nervos, enquanto percorro as ruas maceradas.Quarenta e cinco, e a seguir?, e a seguir? A cada esquina, encontro meu Pai, da minha idade, ainda vivo. Pai, perdoa as Nunca escalaste |