“…Mas o coração do mundo sempre está batendo.

O escritor católico-francês Georges Bernanos.
A infância é esse coração. Não fosse o gentil escândalo da infância, a avareza e o ardil teriam, em um século ou dois, exaurido a terra.”
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Georges BERNANOS, em “Joana, Relapsa e Santa”, É Real.Editora, S.Paulo, 2013. Trad. por Pedro Sette-Câmara. |
Segundo o release da É Real. Editora: “Em Joana, Relapsa e Santa, a exaltação de Joana d’Arc assume para Bernanos a figura de uma dupla meditação sobre a Igreja: Igreja de clérigos e Igreja de santos.
“No caso de Joana d’Arc, a Igreja pura e simplesmente condenou uma santa. Que Igreja? Bernanos aponta o dedo para a Igreja institucional, de que faz um retrato nada lisonjeiro. No entanto, não coloca a instituição de lado; ela, apesar de sofrível, é necessária. Porém, “o menor dos garotinhos de nossas catequeses sabe que a bênção de todos os homens do clero juntos somente levará a paz às almas já dispostas a recebê-la. Rito nenhum dispensa de amar”.
*******(Mais tarde, volto comentando como resumo de minha leitura. Por ora, a impressão que tenho é a de que estou diante de um pequeno grande livro – 48 páginas de um Bernanos que não deixa pedra-sobre-pedra do processo do pessoal da Igreja contra a santinha, os clérigos ‘bien-pensants’ contra a menina “relapsa e Santa…”).
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