Literatura Goyaz Antologia 2015*

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E a Poesia foi a anfitriã dos que A amam…

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Foi a estréia de um evento literário no espaço acolhedor da Galeria de Arte do Teatro Basileu Toledo França. A professora Fernanda Porto nos acolheu com carinho especial e o Coordenador da casa, professor Peterson Pessoa fez tudo com dedicação e a humildade do servo que concorre com amor para o êxito – o que incluiu carregar cadeiras e mesa…

Os co-autores e membros do grupo Literatura Goyaz fizeram do evento a antítese do virtual que, conforme Pessoa, é mais do que o “real” é o Atual – o que se vive. E vivemos o momento com intensidade de sarau.

Nós, Peterson e eu, que chegáramos cedo para preparar o ambiente à espera dos convidados, pudemos sentir o clima da sala – a Galeria de Arte, cuidadosamente mantida pela professora Fernanda Porto (a quem naturalmente, deveriam dar um ar-condicionado tão breve quanto possível); pois, nós, pudemos planejar o espaço, respeitando ao máximo as obras de artes dos pequenos que lá estão expondo.

Dois deles, mais curiosos queriam saber que movimento se passava em meio às suas obras: o João e o Artur, posaram próximos às obras que devem ser as primeiras de uma longa carreira, esperamos, com a formação que lá estão recebendo da instituição respeitabílissima que é o Basileu Toledo França (Itego).

O César Miranda, que veio de Brasília, foi o primeiro a chegar, sacramentando a regra de quem mais longe mora, mais cedo chega à festa!
E encantou-se com outra obra de arte dos pequenos.

Com a presença de espírito que caracteriza o poeta-humorista e autor de centenas de palíndromos inesquecíveis, Cesar cunhou logo uma frase lapidar: “Cher Mondrian. Chair Mondrian!” – legenda perfeita para a obra dos pequenos João & Artur.
Cesar+Mondrian+LançamentoItego

Logo, minha ansiedade cedia, com a chegada de outros convidados. A Marisa (a)Penas, sempre pontual, às 19h00, e outros mais que se anunciavam como convidados de co-autores – todos bem-vindos; sabendo-se, desde sempre, que em Goiânia convida-se para as 19h para começar o evento às 19h30.

Também pontual o editor Mário Zeidler Filho, da editora e Livraria Caminhos, montou logo seu espaço, onde expôs a nossa Antologia e outros belos lançamentos do catálogo da editora.

Depois de carregar cadeiras e prender quadros, o doutorando Pessoa pôde respirar e nos inspirar com seus conhecimentos de artes cênicas e filosofia. As bandeirolas já estavam nos devidos lugares, as bebidas garantiriam mais frescor aos convidados – na ausência do ar condicionado. Relaxei, pensando que tínhamos feito o melhor e ficamos à espera de todos.
E não é que eles (e elas! ‘todos & todas‘) vieram?! Encheram com sua alegria e entusiasmo a galeria de arte do Basileu; encheram de poesia e sonhos nossa noitada.

Fiquei agradecido e feliz. Devo um obrigado especial a Clara Dawn, Eude Elidifá (Puc/GO), Thálita e Ted Amorim; super especial aos mecenas Marley Rocha, Rildo Rosa e família, Eduardo Zuppani e a todos os demais mecenas, que garantiram com suas contribuições, do projeto de “crowdfunding” (a vaquinha moderna) esse lançamento.
Parceiros da primeira hora e persistentes: o revisor Luiz de Aquino, mais do que confrade, compadre moral; o j0vem editor Mário Zeidler, que se dedicou intensamente como coordenador editorial, possibilitando rapidamente esta 1a.Reimpressão (corrigida).

O êxito do evento para o antologista foi sentido nos olhares, no ânimo que a todos (menos dois ou três cuja timidez ombreia com o talento); uns que nem mesmo ousaram se deixar fotografar. Beleza ver os experientes escritores, como Lêda Selma (AGL/GO), Luiz de Aquino, Edival Lourenço (Ube/GO), Marcos Caiado; nossas Marias – Abadia Silva e Helena Chein, nossas Sônias – Maria dos Santos e Elizabeth; página a página com jovens que vêm chegando e tentando mostrar o talento literário, como Simião Mendes, Thiago Lucarini e Lea Paz. Ver o poeta Itaney Campos, Hélverton Baiano e Chico Perna (Francisco Perna Filho) ocuparem os espaços do sarau com a mais franca e apaixonada poesia falada…

Uma noite para provar que o virtual e o atual são antitéticos – como nos alertou o filósofo Peterson Pessoa. Uma noite em que a magia da Poesia nos uniu em comunhão diante do altar da Amizade. (AQ). Adendo: parte de um poema falado em homenagem à nossa decana Magaly Magalhães, que não tendo participado fisicamente do evento, mostrou-se presente como símbolo-mor do lema “escrever é ato solitário, mas publicar deve (e pode) ser solidário”. Concluo, repetindo Murilo Mendes em “Somos todos Poetas” : “sinto em mim um desdobrar de planos” e compreendo como “Eternidade do Homem” que não somos senão “elos da corrente universal começada em Adão [e Eva] e a terminar no último homem” 

FAÇA SEU PEDIDO online, em site seguro da Livraria Editora Caminhos: Literatura Goyaz: Antologia 2015.

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