Há autores que conquistam público, mas antes convencem a mídia. Outros, patinam com a conquista do público por terem se tornado excluídos das conversações e da matemática de multiplicação e dos algoritmos de divulgação.
Eis o caso da norte-americana, sulista e católica Flannery O´Connor que precisou de 45 anos desde a estreia em livro nos EUA para ser traduzida no Brasil. A divulgação de seus escritos é precária e o êxito obtido em outros países não se repete no Brasil, onde é lenta a conquista do público porque o mal-estar da Crítica e dos resenhistas com ela é enorme… 
Comparada a outros escritores sulistas dos EUA, como Faulkner, Flannery não tem uma fortuna crítica que a possa ombrear com estes grandes que tiveram a acolhida amigável da imprensa brasileira – caso de Clemens, Faulkner e [Thomas] Wolfe – que têm seu trabalho traduzido, seja em Portugal, seja no Brasil, havendo no caso de determinadas obras, mais de uma tradução…
Pois bem, sem mais delongas, vá para o artigo. Leia-o e, se gostou, curta-o, comente, mas não deixe o silêncio continuar como um véu sobre o trabalho de Flannery O´Connor…