Amigos mais próximos sabem o que representa Jacques Maritain em minha caminhada espiritual, com seu Tomismo renovado e sua experiência de vida exemplar, que não é senão o que todos devemos fazer: seguir o exemplo de Cristo. A conversão de sua esposa Raïssa tem, como a minha, influxos das experiências do Outro e da aceitação da Graça divina. Afinal, como diz um dos personagens do livro de memórias de Raïssa Maritain, “A Graça é a parte de Deus; o desejo da Graça é a minha parte”.
Capa do livro de Raïssa Maritain
Devo muito ao livro “As grandes amizades[i]” de autoria de Raïssa Maritain e o recomendo com entusiasmo, porque sei que pode ser uma descoberta notável para aqueles quem conhecem e para os que desconhecem a obra dos Maritain.
Jacques e Raïssa Maritain desempenham o papel de um “casal-farol” da vida intelectual e espiritual francesa, na primeira metade do séc. XX. Foram alunos do filósofo Henri Bergson, afilhados espirituais do escritor católico Léon Bloy, amigos de Ernest Psichari e de Jean Cocteau, de Charles Péguy e de numerosas outras figuras ilustres da literatura francesa.
Jacques e Raïssa superaram as crenças de sua época, marcada por duas guerras mundiais, pelo positivismo que dominava o ambiente intelectual, e se consagraram à busca da verdade cristã.
via A graça da amizade – Jornal Opção
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