Feliz por completar doze semanas da coluna DESTARTE em Opção Cultural (Goiânia).
Fique à vontade para enviar suas sugestões de pauta para meu email: betoq55@gmail.com
Abraços do Beto.
(*)Clique na figura abaixo para ler a minha crônica literária.
*CANTO XII – O INFINITO
Sempre caro me foi este ermo outeiro,
e aquela sebe, que em tão grande parte
do horizonte final o olhar exclui.
Mas sentado, a mirar intermináveis
espaços além desses, sobre-humanos
silêncios e sossegos profundíssimos,
me afundo no pensar, onde por pouco
meu coração não se amedronta. E, como
ouço o vento roçar contra estas plantas,
o silêncio infinito comparando
vou a tal voz: e sobrevêm-me o eterno,
as mortas estações, mais a presente
e viva, e o seu rumor. Assim, por esta
imensidade o meu pensar se afoga:
e o naufragar me é doce neste mar.
*Tradução: Renato Suttana
Republicou isso em Literatura Goyaze comentado:
GIACOMO LEOPARDI, Além do pessimismo, a “poesia consoladora” — ensaio (crônica) literária em Opção Cultural (Goiânia)
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*CANTO XII – O INFINITO
Sempre caro me foi este ermo outeiro,
e aquela sebe, que em tão grande parte
do horizonte final o olhar exclui.
Mas sentado, a mirar intermináveis
espaços além desses, sobre-humanos
silêncios e sossegos profundíssimos,
me afundo no pensar, onde por pouco
meu coração não se amedronta. E, como
ouço o vento roçar contra estas plantas,
o silêncio infinito comparando
vou a tal voz: e sobrevêm-me o eterno,
as mortas estações, mais a presente
e viva, e o seu rumor. Assim, por esta
imensidade o meu pensar se afoga:
e o naufragar me é doce neste mar.
*Tradução: Renato Suttana
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